Description
Classificada como Imóvel de Interesse Público, a
Igreja de São Francisco foi construída no final do séc. XVII.
O convento de São Francisco remonta ao início do séc. XVI e situava-se à beira-mar (onde está o edifício do Banco de Portugal), tendo sido saqueado e queimado por corsários ingleses e arruinado pelas intempéries. Por isso, a comunidade decidiu construir um novo edifício, na atual localização, consagrando-o a Nossa Senhora do Rosário, o nome oficial do convento.
Foi um dos primeiros conventos no país a ser extinto pelo Liberalismo, em 1832, sendo doado à Santa Casa da Misericórdia, que nele instalou o seu hospital e outras valências. Destruído por um incêndio em 1899, do conjunto original hoje resta apenas a igreja e a Capela da Ordem Terceira, com o seu jardim e cemitério.
No seu interior, são notáveis as capelas da cabeceira, em estilo barroco, com talha dourada, azulejos e as pinturas no tecto, da 1ª metade do séc. XVIII.. Destacam-se os painéis da capela-mor, com episódios da vida de S. Francisco de Assis, datados de 1703 e da autoria de Manuel dos Santos, considerado um dos mestres da azulejaria portuguesa. A pedra tumular de António da Silveira de Lacerda, faialense do séc. XVII que se evidenciou nas guerras da Restauração, contém o seu brasão esculpido em mármore e é considerada a mais bela dos Açores.
Atualmente, a igreja não pode ser visitada.
Na sua envolvente, situam-se o Jardim Comendador Eduardo Bulcão, a Casa do Comendador Eduardo Bulcão (edifício cor-de-rosa de inícios do séc. XX) e o antigo edifício do Banco de Portugal.
Atrações mais próximas: Casa Manuel de Arriaga, Banco de Portugal (Banco de Artistas) e centro histórico (Rua Conselheiro Miguel da Silveira)
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