Conhecido como Castelo de Santa Cruz, esta fortificação é a mais antiga e importante da ilha, e a única construção classificada como Monumento Nacional.
A entrada principal (o portão de armas) encontra-se voltada para terra (atual Rua Vasco da Gama), sendo marcada por um portal brasonado em arco de volta perfeita.
A sua origem remonta ao séc. XVI e já em 1580 tinha a planta pentagonal que ainda hoje mantém. Até ao séc. XX, manteve a função militar e até ao séc. XIX foi o principal posto de defesa da ilha, cruzando fogo com o já desaparecido Forte do Bom Jesus, no outro extremo da baía.
A fortaleza contava com 21 peças de artilharia na bateria baixa e as muralhas eram providas de banquetas para a fuzilaria. No plano inferior, encontravam-se as dependências de serviço: casa do comando, quartel, paiol, armazéns, calabouço, cozinha, entre outros.
Durante quatro séculos, o Forte de Santa Cruz foi protagonista de acontecimentos marcantes, como os ataques de corsários ingleses (em 1589 e 1597) ou a batalha do General Armstrong (em 1814). Foi também o último reduto da resistência portuguesa contra a União Dinástica, em 1583.
No interior do forte existe a Ermida de Santo António “do Castelo”, construída no séc. XVIII, que contém painéis de azulejos barrocos com cenas da vida daquele santo.
Em 1969, o forte foi adaptado a unidade hoteleira, estando hoje integrado na rede das Pousadas de Portugal, sob a designação de Pousada Forte da Horta. Por este facto, a visitação do forte está limitada, em algumas áreas, aos seus hóspedes.
A posição dominante sobre a baía e a impressionante vista para a montanha do Pico são outros motivos de interesse deste monumento.
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